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Qual e o melhor Ferro, Fundido ou Forjado?

Ambos têm enquadramento, mediante o que se pretende. Se não tem que ter formas arredondadas de alto ou baixo-relevo, a melhor escolha para duração é o ferro forjado (exemplo chapa ou lingote) é ”mais concentrado”, Note-se que metade de ferro forjado faz mais ou menos a mesma duração que o dobro em ferro fundido

Ferro forjado (aço na linguagem corrente), é ferro comercialmente puro, o qual possui uma pequena quantidade de carbono (não mais de 0,15%). É resistente, maleável, dúctil e facilmente soldável, é basicamente uma liga ferrocarbónica com baixo teor em carbono e sem elementos de liga. O nome de ferro forjado deve-se ao facto de ser conformado a quente recorrendo a um aquecimento. E depois pode novamente ser aquecido e ser moldado, para que se obtenha a forma pretendida (por ex. numa forja). Utiliza-se em tudo o que não careça de muitas formas ou figuras, trabalhos mais lisos e com grande resistência à torção e temperatura, não precisando de tanta grossura, para fazer resistência comparando com a fundição, em alguns produtos.

Ferro fundido (em Moldes) “Ferro mais poroso, mais aberto”, Utiliza-se para fazer peças de formas difíceis, arredondadas ou figuras de altos e baixos-relevos, como para criar formas volumosas só para dar mais vista como em alguns casos para dar consistência á torção suspensa, exemplo uma grelha de fogão a lenha sujeita a temperaturas, como passa a ter o dobro da grossura em vez de forjado, logo tolera mais a torção do longo vão, enquanto em ferro forjado, para obter a mesma resistência, poderia ter metade da grossura, mas teria que levar reforços verticais, para fazer “tipo vigas” logo tinha mais custos de mão-de-obra.

ferro fundido é uma liga de ferro em mistura eutéctica com elementos à base de carbono e silício. Forma uma liga metálica de ferro, carbono (a partir de 2,11), silício (entre 1 e 3%), podendo conter outros elementos químicos. Sua diferença para o aço é que este também é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, mas com percentagens entre 0,008 e 2,11%.

Os ferros fundidos dividem-se em três tipos principais: cinzento, branco e nodular.

Entre os ferros fundidos, o cinzento é o mais comum, devido às suas características como baixo custo (em geral é fabricado a partir de sucata); elevada usinabilidade, devida à presença de grafita livre em sua microestrutura; Alta fluidez na fundição, permitindo a fundição de peças complexas; e facilidade de fabricação, já que não exige equipamentos complexos para controle de fusão e solidificação.

Este tipo de material é utilizado em larga escala pela indústria de máquinas e equipamentos (exemplo aparelhos de queima com muitas formas), indústria automobilística, ferroviária, naval e outras. A presença de veios de grafita em sua microestrutura proporciona diversas características que tornam do ferro fundido cinzento quase que insubstituível na fabricação de carcaças de motores e bases de equipamentos, devido ás formas muito trabalhadas. A grafita, entrecortando a matriz metálica, absorve vibrações, facilita a usinagem e confere ao ferro fundido uma melhor estabilidade dimensional.

Existem diversas classes de ferro fundido cinzento, com diferentes tipos, tamanhos e quantidades de grafite e diferentes tipos de matriz metálica (variações nos teores de perlita e cementita). Podem ser submetidos a tratamentos térmicos para endurecimento localizado, porém, em geral, são utilizados principalmente no estado bruto de fundição, podendo ainda ser normalizado ou recozido, por tratamento térmico.

Menos comum que o ferro fundido cinzento, o branco é utilizado em peças em que se necessite elevada resistência à abrasão, (o mais usado na industria automóvel ou mecânica para peças especificas de grande resistência).

ferro fundido nodular é uma classe de ferro fundido onde o carbono (grafite) permanece livre na matriz metálica, porém em forma esferoidal. Este formato do grafite faz com que a ductilidade seja superior, conferindo aos materiais características que o aproximam do aço. A presença das esferas ou nódulos de grafite mantém as características de boa usinabilidade e razoável estabilidade dimensional. Seu custo é ligeiramente maior quando comparado ao ferro fundido cinzento, devido às estreitas faixas de composição químicas utilizadas para este material.

 

ferro fundido nodular é utilizado na indústria para a confeção de peças que necessitem de maior resistência a impacto em relação aos ferros fundidos cinzentos, além de maior resistência à tração e resistência ao escoamento, característica que os ferros fundidos cinzentos comuns não possuem à temperatura.

Dúvida na compra – salamandra ou lareira com recuperador

Existe o equilíbrio acertado – Lareiras Metálicas com recuperação = (SALAMANDRAS GRANDES)

  • Todo o corpo do aparelho, mais a conduta (quando no interior da habitação e a descoberto) estão diretamente a dissipar calor para o ambiente.
  • Quando ventilada descentraliza o calor, soprando-o para mais longe no compartimento
  • Poderá ocupar menos espaço
  • Terá menos obras (bastará um dia para montagem)
  • Caso a conduta tenha que fazer curvas porque o furo no teto da chaminé existente, não se encontra alinhado com o tubo da salamandra logo fica mais feio (aos esses)
  • Caso queira fazer aquecimento central por ar ou agua, os tubos ou mecanismos podem ficar visíveis logo não fica bonito.
  • Poderá ficar limitado a não ter grande espaço para troncos (Pode optar por Lareira Metálica)
  • Pode ocultar o tubo e fazer variadíssimas formas de estética
  • Pode ocultar quase todo o mecanismo no caso de Sofagem ou Aquecimentos Central
  • Poderá optar por um grande Recuperador para caber grandes troncos e obter grande visão de fogo
  • Ao tapar as fontes de calor (Exemplo o tubo) pode perder algum calor mesmo colocando grelhas
  • Será uma obra mais cara e demorada

DICA – Quando qualquer destas soluções, colocado/a no centro da Habitação “open space” pode quase fazer aquecimento central

Qual a melhor salamandra?

A LENHA

(+) Qualidade:

1 – VENTILADA – Construída em Aço Carbono + que 3mm
2 – VENTILADA – Construída em Aço + Ligeiro + Vermiculite
3 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Construída em Aço Carbono + que 3mm
4 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Construída em Aço Ligeiro + Vermiculite
5 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Fundição 6mm + Barro ou Vermiculite
6 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Fundição 6mm
7 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Construída em Aço Ligeiro até 2mm

(-) Qualidade:

NOTA – Metade da grossura em aço faz (+ ou -) a mesma duração que o dobro em fundição.

Ter em atenção

a) Grossura dos materiais dependendo do tipo de material
b) Qualidade dos motores no caso de Ventilada
c) Espaço para lenha (Fogo maior, logo mais aquecimento)
d) Se tem registo na saída, chaminé (Quando fogo limpo, evita aquecer a atmosfera)
e) Se tem chicane de fumos (Conhecido como papo de rola ou pescoço de cavalo)

NOTA – As peças não aquecem, porque o ferro nunca aqueceu, o que aquece é o fogo, então repentinamente deve ter em conta que o espaço para fogo seja grande, logo pode obter mais calor. Este tipo de chamada de atenção é mais importante para o ajudar, do que comparar Kw, que por vezes são falsos nos catálogos. Outras Salamandras existem que poderão ser mais práticas, mas mais dispendiosas.

Como escolher um recuperador?

(+) Qualidade:

1 – VENTILADO – Estrutura de queima em Aço Carbono + Vermiculite
2 – VENTILADO – Estrutura de queima em Aço 3mm
3 – VENTILADO – Estrutura de queima em Aço Ligeiro + Vermiculite
4 – VENTILADO – Estrutura de queima em Fundição 6mm
5 – VENTILADO – Estrutura de queima em Aço Ligeiro até 2mm
6 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Estrutura de queima em Aço 3mm
7 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Estrutura de queima em Aço fino + Vermiculite
8 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Estrutura de queima em Fundição 6mm
9 – DISSIPAÇÂO NATURAL – Estrutura de queima em Aço fino até 2mm

(-) Qualidade:

NOTAS

– Os verdadeiros Recuperadores de Calor são os Ventilados, porque recuperam efetivamente o calor, mais o excesso de gasto de lenha, que gastaria numa lareira aberta, nos outros só recupera o excesso de gasto de lenha.
– Metade da grossura em aço faz (+ ou -) a mesma duração que o dobro em fundição.
O Aço= (ferro forjado) solda-se pode-se colocar reforços em qualquer altura,
A Fundição= (Ferro fundido) não dá para futuramente reforçar.

Ter em atenção

a) Grossura dos materiais dependendo do tipo de material
b) Qualidade dos motores no caso de Ventilado
c) Se tem registo na saída, chaminé (Quando fogo limpo, evita aquecer a atmosfera)
d) Porta com robustez á torção e “cortina de ar ao vidro” (Para evitar sujar o vidro)
e) Se tem porta facilmente extraível, para fácil manutenção
f) Se tem fundo duplo (Local onde o braseiro ataca)

NOTA – As peças não aquecem, porque o ferro nunca aqueceu, o que aquece é o fogo e quanto mais o aparelho ficar exposto mais temperatura obtém, por isso a montagem poderá fazer toda a diferença. Este tipo de chamada de atenção é mais importante para o ajudar, do que comparar Kw, que por vezes são falsos nos catálogos. Outros Recuperadores existem que poderão parecer melhor, por serem mais técnicos e até fazer um pouco mais de comodidade, pouco justificativas, estes normalmente mais sujeitos a avarias que fará mais cara a reparação e normalmente acabam mais cedo.

Como deve ser uma chaminé para equipamento a lenha

Deve ser no mínimo de caracter sem fugas e com um ”Chapéu” que deve assegurar alguma prestação venturi para sugar os fumos enquanto a conduta está fria, para isso funcionar temos que tirar o chapéu da chaminé das zonas de turbulência ou ascendência da aragem sempre existente (ver esquema) e tem que no mínimo haver visão de um lado para o outro com fluxo de passagem de ar, de dois tersos da largura do canal da chaminé.

– Este chapéu Metálico para além de bonito é o mais correto do mercado, pois para além de 90% VENTURI não deixa entrar pássaros e a chuva tem a entrada também dificultada.

– No caso de construção em alvenaria ou com outro tipo de materiais devem ter este formato como exemplo.

DICAS- Deve uma conduta ter no mínimo 4 metros, e deve ter junto da peça a lenha uma admissão de ar do exterior, para facilitar o fenómeno de venturi, com isto também evitará ter correntes de ar sobre si, pois na falta desta admissão a chaminé irá sugar o ar nas fugas das janelas ou portas de sua casa, caso estas sejam muito estanques logo ainda é mais importante fazer a dita admissão pois sem oxigénio o fogo não se realiza.

Nesse caso, continue a ler – neste artigo compilamos toda a informação necessária para decidir de forma acertada.

Escolher um Recuperador, Recuperador de Calor a Lenha como equipamento de aquecimento é uma boa decisão. É uma solução que tem conquistado o mercado, tanto pela sua eficiência como pela segurança e até pelo design.

Sistema que, numa Lareira ou Salamandra, tal como o próprio nome indica, serve para recuperar o calor que seria desperdiçado. Sem estes equipamentos não aproveitam tanto o calor do fogo. Quando ventilados (Recuperadores de Calor) estes aproveitam em triplo e descentralizam a temperatura, que normalmente se concentrava junto da lareira ou equipamento (só. Recuperador “não ventilado” consiste em aparelho que só controla o gasto de lenha “recuperação do gasto excessivo de lenha”). Na opção Recuperador de Calor, devem ter em conta a qualidade dos motores (quando bons, quase nem se ouvem)

Um Recuperador de Calor é como uma caixa fechada em ferro fundido ou aço, estes aparelhos normalmente contêm um “cárter” caixa envolvente onde vai circular o ar aquecido (no sentido de baixo para cima). A parte frontal é constituída por um vidro térmico “na maioria cerâmico”, que não parte pelas temperaturas produzidas no aparelho.

(Nota – O aço facilita em reparações futuras… deve ter aplicação de uso em temperaturas até 500 ºC o seu ponto de fusão está em torno de 1370 a 1510 ºC)        

O seu principal objetivo é dar maior rendimento ao calor produzido através da queima e ao mesmo tempo, poder regular o consumo de combustível.

Mas, afinal, como é que este processo acontece?

Através de um sistema de combustão fechado, o equipamento retira o ar necessário para a combustão de uma fonte externa, fazendo com que o ar quente circule dentro do sistema e saia pela zona de dispersão do calor.

Assim sendo, é um equipamento ideal para quem procura um elevado poder calorífico e poupar ao mesmo tempo.

Os Recuperadores e ou Recuperadores de Calor são normalmente inseridos numa Lareira Estética, muitas delas feitas em gesso cartonado, mas podem também ser em aço, o qual se passam a chamar “Lareiras Metálicas”.

 

Para que faça uma boa escolha quanto ao equipamento, é importante que leve em consideração as suas características.

Sugerimos considerar, por exemplo, a sua posição na divisão. Os Recuperadores de Calor podem ser encastrados ou independentes. No primeiro caso, podem ainda assumir diferentes posições – ao canto de uma estrutura de apoio, ao centro da divisão ou ao estilo mural.

Importante – Para obter bom rendimento e eficiência, deve ter entrada de Ar do exterior, para junto do mesmo.

Mas há mais aspetos a considerar:

  • Potência: é importante que seja adequada ao tamanho da área a aquecer, ao nível de isolamento da habitação e à sua localização geográfica;
  • Estilo: é aconselhável que os Recuperadores se adaptem ao ambiente da divisão, podendo ser convencionais ou modernos;
  • Tamanho: aconselhamos a escolher o tamanho do Recuperador consoante o espaço disponível para ele.

O mais importante que: certificações ou classes

É que os aparelhos funcionem com alguma depressão térmica, existente em muitos dias de chuva, “É fundamental aconselhamento com técnico experiente”

Resolver o problema de fumo com a chaminé de forma segura e simples sem fazer alterações estruturais na chaminé…

As principais causas que afetam o correto funcionamento de uma lareira são muitas, mencionamos as mais comuns:

a) Chaminé mal dimensionada;
b) Chaminé muito fria, (Fale connosco)
c) Chaminé com curvas; com deposito de fuligem;
d) Falta de ar dentro das instalações;
e) Vento contrário; (exemplos: saída baixa ou exaustor da cozinha a puxar)
f) Chaminé mal feita; (exemplo: com humidade no seu interior)
Estes são apenas alguns dos problemas que afetam o correto funcionamento da chaminé, a estes juntam-se muitos outros menores que juntos dificultam a resolução do problema do fumo da chaminé, por exemplo:
-> a depressão térmica, decorrente da diferença de temperatura entre o interior e o exterior da chaminé;
-> a depressão dinâmica com que o vento atua diretamente na chaminé causando, de fato, o mau funcionamento do sistema de tiragem

Uma das principais vantagens é o reaproveitamento do calor produzido, graças ao sistema fechado. Por consequência, o consumo de combustível será mais baixo. Este circuito fechado faz com que existam mais vantagens, comparando com as lareiras tradicionais:

  • Emitem menos gases tóxicos;
  • São mais seguros;
  • Libertam menos cinzas e fumos;
  • Têm maior autonomia.

Estes equipamentos são, muitas vezes, confundidos – muitas das suas características e funcionalidades são parecidas e ambos são muito eficientes na propagação de calor. Mas a principal diferença reside na instalação do aparelho e nas condições que exigem.

A Salamandra apenas precisa de conduta para a difusão do fumo “chaminé”. Além disso, também pode ser instalada de forma independente, sem estar incorporada “encastrada em paredes”. 

Já o Recuperador de Calor. de forma geral, é integrado numa lareira também conhecida por “forma estética” agora muitas das vezes em gesso cartonado ou outros como os mais recentes envolvidos em aço e que passam a ser designadas por “LAREIRAS METALICAS” confundíveis com salamandras, mas estas últimas de menor imponência, mas a maior parte, dos recuperadores são colocados em lareiras tradicionais já existentes

Ambos necessitam de uma entrada de ar proveniente do exterior, entregue   junto dos mesmos. “NOTA – Se vai sair ar junto com o fumo, deve entrar ar” –Devem seguir o mesmo exemplo para o exaustor da cozinha

Seja qual for o Recuperador que escolher, para que funcione nas máximas capacidades, é importante escolher bem o combustível. É aconselhado utilizar lenha bem seca, queima melhor e produz mais calor.– a lenha verde ou molhada pode criar condensação na câmara de combustão, causando sujidade no vidro e dificuldade de utilização do equipamento.

Para que o rendimento do Recuperador de Calor seja elevado, é ainda aconselhável usar uma combinação entre lenha macia (de baixa densidade) e lenha dura (de alta densidade). Veja as características de cada tipo:

  • Lenha macia/baixa densidade (eucalipto, castanheiro, pinheiro, abeto): queima e produz calor de forma mais rápida e fácil, sendo boa para iniciar o fogo. Contudo, precisa de mais reposições;
  • Lenha dura/alta densidade (azinho, sobreiro, ulmeiro, carvalho): é a melhor para produção de calor, mas o acendimento é mais difícil. Por outro lado, é mais densa e tem menos resina, logo precisa de repor menos vezes, já que queima de forma mais lenta.

Seja qual for o tipo de lenha que usar, tenha sempre presente que esta é uma excelente opção, visto que a lenha é um recurso natural, bastante acessível e ainda o mais barato.

NOTA – Informações gratuitas literalmente não tem preço, mas por vezes valem ouro… existimos não só para informar, mas também para os servir. Aconselhamos que não devem colocar em primeiro lugar o fator preço, ignorando a solução que efetivamente precisam (Melhor é esperar ter dinheiro para a solução ou não comprar nada, em vez de comprar lixo/compra errada.